elza fraga 1 de outubro de 2017

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Mesmo que eu esteja curada do rancor, da ira, do vício de guardar mágoas na caixa chamada coração. Mesmo que eu não use ofensas, palavras duras, maledicências. Vigie o pensamento, e me poupe de julgar ou lançar injúria sobre qualquer semelhante, de nada me adiantará se eu não conseguir uma vacina ou uma fórmula secreta que faça esta cura no outro.
Então tento por abraços, quem sabe assim não se dará a contaminação? Quem sabe não conseguirei espalhar o vírus?
Mas, ré confessa, não escondo, desisti de alguns, para sempre, com esses nem tento mais. Abraçá-los seria violentar minha alma, seria uma hipocrisia que já perdi nas esquinas da vida.
E que o Senhor dos Universos releve, perdoe, e me retire das invencionices e enredos que me inventam, e me poupe de voltar no mesmo núcleo.
Está encarnação já deu o que tinha que dar, na próxima vou entrar na fila da paz trocentas vezes, e talvez consiga voltar um pássaro sem bando…

Sonhar ainda não paga imposto.

Obs: Imagem enviada pela autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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