1 de outubro de 2017
Aos meus olhos, envolto em halo tu surgias,
E era como tocar a felicidade e guardá-la em canto meu,
Mais doce saudade, luz do meu breu,
Que de tanta espera, por horas nada mais havia
Quieta como menina a esperar dobrar a esquina,
Foi o experimento mais doce e longo
A ansiedade, a voz, o encontro,
O íntimo pacto, o oxigênio do que fascina
Riso cansado, mas firme e feliz,
Minha paga, minha praia, minha praga,
Que enfim nada mais me traga
Não mais batente, nem pracinha,
Riso que nem mais sustenta em causa minha,
Fim da contenda, guardo a meiguice, demovo o coração
Obs: A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/
Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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