Rivkah Cohen 15 de setembro de 2017

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Nele, o olhar distante,
dos que acreditam
que a alegria
morou no ontem
e hoje, só resta
a lembrança d’antes!

Nas crianças,
a ausência
de traços felizes,
parecendo
que a felicidade
fica sempre
mais, mais adiante!

O que um País faz com seu povo……..!

Retrata as pessoas, o pouco
que guardaram em seus corações,
em seus bolsos, o mínimo de ilusão,
que talvez encontrem algo de bom,
no distante amanhã..

Aos que já muito viveram,
aqueles que tiveram
e viram morrer.
Quando começa a demorar,
voltam a acreditar
que felicidade só teve lugar no antes
e resta, o passado, para se embalar..

O homem que vi não se enquadra
em nenhum dos privilégios dados, vê a
condenação dura demais para vencer.
As crianças, são netos que viram
o poder aquisitivo do avô diminuir com
o desconto do Imposto à Saúde,
coisa que fez sua vida inteira
e agora, aposentado
que mais precisa para comprar
remédios, não tem verba, nada!

O que vi,
não deve ser aqui,
deve ser na China
ou qualquer lugar assim,
que não respeita um idoso ser
que depois de explorado,
é relegado e ainda recebe
este golpe agudo!
Mas e daí, o que reclamar?
Sempre foi um número,
tão fácil de apagar..
Obs: Imagem enviada pela autora
(O senhor, é foto de
Tomasz Pluciennik)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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