15 de setembro de 2017
- Fomos ensinados que tudo deve ser isso ou aquilo. Parece ser a forma inconsciente ou intencional de fugir ou de incorporar o conflito como um dado da realidade.
- Fazer é a única forma de provar que é possível mudar a situação. Nadando se aprende a nadar. Fazer rompe sentimento de impotência e leva à experiência do confronto.
- De tanto fazer, os humanos extraíram ricas lições de seus acertos, êxitos e fracassos. Esse acúmulo da prática social vira orientação e inspiração para as perguntas de hoje.
- A humanidade aprendeu que quem não sabe onde quer chegar, não chega lá nunca. Então, começou a sonhar, planejar, inventar caminhos e buscar métodos de fazer.
- Teoria, projeto, estratégia… são saberes nascidos da sistematização do fazer. Negar a ciência e a experiência histórica é a doença infantil do basismo e do esquerdismo.
- Planejar é preciso – ações sem rumo cria ativismo inútil; plano sem ação é burocracia. A prática supera evento, protesto, campanha; é a ação pensada e intencionalizada.
- Jogar futebol não é chutar a bola; é chutar a bola com tática, dentro de uma estratégia e chegar ao objetivo (goal). Os perna-de-pau, que só chutam, fazem gol contra.
- A ordem é fazer, extrair lições e aplicar criativamente, conforme os tempos, níveis e ritmos. Sempre na tensão – fazer tramando ou tramar fazendo, ao mesmo tempo.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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