15 de setembro de 2017
Lá de baixo vi apenas a luz, penetrando entre as rochas.
Estava terrivelmente só, numa felicidade sem nome.
Pés descalços, jeans molhados, grudados no corpo.
Cara e alma lavadas, pele arrepiada envolvendo o quente coração.
A chuva sim, sempre foi tudo, sempre foi plena, despojada, despejada sobre qualquer um; e me ofereci a ela na ânsia de que escorresse, confundindo-se com as lágrimas.
Ela escorria e me sorvia;
Eu lhe sorria…
Obs: A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/
Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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