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As pessoas acreditam que o dia em que fizerem o que gostam para sobreviver (cantar, desenhar, escrever, etc) a vida transcorrerá nos trilhoscertos sem mais solavancos e desgastes: a paisagem da felicidade deslizando pela janela do sonho realizado. Ilusão, essa. Os problemas continuarão a existir: os aborrecimentos, as complicações, a insegurança, a vontade repentina de chutar o balde. “A vida é encrenca. Só a morte é sossego” (in: Zorba o grego, Nikos Kazantzkis). Portanto, fazer o que gosta e disso tirar o sustento não é garantia de satisfação plena, de felicidade constante. A vantagem é outra; vem da certeza de que você está no caminho certo — e de que todos os obstáculos fazem parte dele tanto quanto os passos que você dá.
Obs: O autor é escritor e editor. Também é sócio-proprietário da Editora Penalux.