elza fraga 15 de agosto de 2017

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Não é falar palavras bonitas sobre amor incondicional, sobre ser melhor, sobre ter ética.
É seguir lutando contra as imperfeições tão comuns aos seres humanos.
É viver no dia a dia o que prega.

Nada adianta discursos bonitos, fala mansa, rosto com a máscara da paz, quando no interior se guarda a resposta ríspida, o não ao necessitado, o julgamento nem tão justo.

Viver a verdade, seja ela qual for, ainda é o mais correto.
Deixar o cartão de visitas inventado nas bolsas não mais usadas.
Sair de casa com o riso e a consciência que não se é o melhor, o mais caridoso, o mais especial, o mais manso, mas é o que tenta, o que persiste, o que volta do erro, conserta, e persevera no acerto pelo maior tempo possível.

E então olhar pra dentro da alma e dizer baixinho pra ela, me ajude pois é você meu motorzinho, o ânimo que me move, tente ser melhor que ontem.

Mais vale ser rude as vezes que ser personagem inventado.

Um brinde a transparência dos autênticos!

Obs: Imagem enviada pela autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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