15 de agosto de 2017
Dores, saudades, nostalgias.
Vidas vividas em família.
Fomos.
Deixamos de sê-lo.
Retrocedemos no passado?
Avançamos no futuro?
Éramos.
Não o somos mais.
Sofremos.
Lamentamos.
Desejamos o mundo real.
O moderno é ser virtual.
Quem somos?
Autômatos de uma geração desenraizada?
Vegetais negros da nebulosa obscura?
Filhos apêndices?
Pais ausentes?
Amigos inexistentes?
Somos espectros de máscaras murchas.
Obs: Imagens enviadas pela autora. A primeira máscara retirada da internet e as três últimas registradas da Exposição Ukiyoe: a magia da gravura japonesa.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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