15 de agosto de 2017
Desde que debulhar a vi
Entre sujas mãos,
Jogando cada grão
Como a parir –
Parindo a comida,
Entre suores e lágrimas,
Escrevendo suas páginas
Riscadas e sofridas
Eu boba, apertado coração
Calada olhava sua sina,
E era tão menina;
Em choro de emoção
Meu mundo era um sim,
O dela um não parecia,
Calos em água de bacia;
Sempre sofria assim…
Obs: A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/
Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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