1 de julho de 2017
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No banco da praça
o re-
lento ligeiro madrugava,
arranhava a pele,
trincava ossos:
glacializava.
No banco da praça
o anjo morria,
sem penas.
Morria, no banco da praça,
o anjo
sob o papelão
da sociedade.
Maurício Cavalheiro
In: Vestígios de Um Grão de Areia
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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