elza fraga 1 de julho de 2017

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O Brasil tem duas opções pra tentar se equilibrar até 2018.
Uma é o povo denunciar a farsa e a edição das gravações até a exaustão, fazer da vida do janotinha um inferno, e com isso assegurar no poder um presidente que recebe bandido pra conversas escabrosas e o deixa sair pela porta da frente com aperto de mão. Parece ilógico porque teríamos que vigiá-lo bem de perto e não temos poder pra isso. Ele não poderia mais sair por aí canetando o que bem entendesse por falta de estofo moral para tal.
Seria um preço justo pra se tentar normalidade em 2018.

A outra é seguir o que manda a CF caso ele seja apeado do cargo. Colocar aquele chileno falsificado, não deixar que atropelem a Constituição colocando um remendo que permita eleições diretas, mandar os nomes – tirados sei lá de que cartola mágica – pra ser escolhido um novo presidente em eleições indiretas. E aí a gente sabe no que vai dar, os votantes estão todos mergulhados juntos no mesmo mar de dinheiro e lama.

Parece que a gente não tem palavra forte o suficiente pra exigir isso que chamamos de legalidade, eles tomaram o país de assalto e cospem na CF, cospem nos nossos rostos, cospem em quem ousa atravessar seus caminhos indecentes. Farão do jeitinho delles!
Então como a escolha do carrasco não será nossa vamos tentar esconder o pescoço.
Até porque a palavra matar entrou nas gravações, se metáfora, se a vero, só saberemos com o andar da carruagem.
Tasca chicote pois nos lombos dos cavalos e vamos em frente que a estrada é sinuosa, cheia de armadilhas e habitada por feras.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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