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Mar calmo, barcos ancorados, outros em movimento, gaivotas sobrevoando. Ela olhava tudo em volta, que beleza os barquinhos a sentirem o toque das ondas, a embalar-se entre o sol, o mar, e os voos das gaivotas. Barquinhos coloridos, lembrando a leveza, a beleza, a simplicidade. Uma cena infantil, assim sentiu. Uma paz trazida pelos barquinhos. Uma paz quebrada pelo alvoroço dos pescadores chegando do mar, empilhando as gaiolas, falando alto e ao mesmo tempo, feito sentimentos desencontrados dentro do peito.
Ela apreciava de longe. Por motivos outros não devia se aproximar, ficava entre a beleza estonteante do mar, dos barcos, da gaivota e o cheiro forte de peixe. O mar a arrebatava para a aproximação, mas a razão era quem lhe fincava os pés na areia, evitando mergulhos naquele momento.Era preciso ser gaivota, com os seus voos incansáveis, sobrevoando os barcos, sempre rondando o cais.
Obs: Imagem enviada pela autora (foto: Estoril – Portugal)