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Em minhas andanças pelos corredores religiosos já escutei diversas vezes algumas famílias serem rotuladas de “disfuncionais” por não terem o formato religioso tradicional.
A funcionalidade de uma família se resume ao formato papai + mamãe + dois filhos e um cachorro.
É?
Conheci gente boa que cresceu sem pai tendo em casa uma mulher guerreira que batalhou para suprir as questões financeiras e viveu de maneira tão linda que ensinou com os próprios passos o caminho da integridade. Há meninas que cresceram só com o pai e esse homem permitiu que seu lado mulher o tornasse sensível às demandas da filha em sua adolescência.
Não ter um pai na torcida é dolorido, faz falta mas não define a vida de ninguém. Não ter uma mãe para ajudar na primeira menstruação, faz falta, gera vergonha, mas não define a vida dessa menina virando mulher.
Sim, estou escrevendo pra você que me acompanha nessa rede social e cria seus filhos sozinha(o) e em algum momento já se sentiu “disfuncional” pelo olhar cruel alheio. Não aceite os rótulos, rejeite as acusações. Essa é a sua família.
Pode haver falta de pessoas, pode haver falta de nomenclaturas, só não pode faltar amor. Onde há o amor ali Deus está.
O amor vence a falta.
Já ia esquecendo, não caia na conversa desses que pagam de “família Doriana”, não inveje a grama do vizinho, ela pode até ser verde, mas também pode ser de plástico…
Obs: O autor é Psicanalista, maratonista e escritor.