Lou Vilela 1 de junho de 2017

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Era tanta vida ali guardada
Aos poucos em silêncio trans.bordava
A menina de memória refazia-se
Em soluços que o vento sequestrava.

Fez da vida germinada em sua gente
Um jardim fecundo abastança
Irrigou o Ser-tão cantou Gonzaga
Catou seixo comeu palma ordenhou cabra.

Colheu pé de menino em terra seca
Fez do sol uma clave em sua alma
Do luar um manto puro simples
Do poema um latão cheio de água.

Aprendera desde cedo que a poesia
Abriria a porteira de sua casa
Enfeitou-se de chita e alpercatas
Seguiu a galope em suas asas.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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