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Camões.
De porrete na mão
E olhos opacos
Ele gira
Escoiceia sua dança de sopapos
Desnaturado ego
De menino tresloucado
Não sabe o estrago que causam
Suas porradas de cego
Por fim cansado e sozinho
Em meio a destruição
Coloca um curto circuito
No lugar do coração.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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