Rômulo Vieira 1 de junho de 2017

“Este é um país do futuro”. Há quanto tempo ouvimos esta frase? Desde os nossos avós e, para alguns, desde os seus bisavós, que se fala no Brasil do futuro. E por que não vivemos o Brasil do presente? Pois o futuro será sempre futuro, não se vive o futuro no presente. Precisamos sim, construir, viver, planejar o presente para garantirmos um melhor futuro, mas este será sempre futuro. Entretanto se cada dia for trabalhado, com dedicação com amor com esperanças teremos dias melhores, mas vivendo o presente.

Para que o Brasil seja mais justo, mais fraterno, mais respeitado nacional e internacionalmente, soberano, precisamos investir no presente. E qual seria o melhor investimento para que este país possa alcançar tudo isto, ter mais riquezas, distribuir melhor a sua renda, ter menos filhos indigentes, classes sociais tão distintas, em que grande parte de seus cidadãos vivem na miséria absoluta, outra parte em pobreza que chega a tirar-lhe a dignidade, e apenas alguns têm o direito de comer, dormir, divertir-se, em fim, viver dignamente? Não existe um grande segredo, sem dúvida, o melhor investimento que um país pode realizar para o seu bem e para os seus cidadãos é na Educação.

Uma nação autônoma, capaz de lutar por seus filhos, que seja rica, não só em termos monetários, mas rica em valores morais, rica de oportunidades para o seu povo, principalmente para os mais jovens, e que tenha respeito pelos mais velhos, é preciso que invista em Educação. Povo educado contribui para o progresso, sabe escolher e tomar decisões que produzam o bem comum, produz e promove riquezas, faz um país crescer.

Povo educado cobra bem estar, reivindica direitos, exige saúde, não admite corrupção, procura o desenvolvimento científico-tecnológico que estimula mais investimento em Educação, garante melhor qualidade de vida para todos, minimiza a pobreza, estabelece dignidade e cria soberania de uma nação.

Uma faculdade deve cumprir o seu papel como Instituição de Ensino Superior, formando profissionais em suas áreas de atuação, com a qualidade que a sociedade espera e com o nível que o mercado exige. Na formação de seus profissionais, tem primado também pelo incentivo à pesquisa, oportunizando aos acadêmicos a vivência com a ciência, envolvendo-os nas atividades científicas dos seus professores, que têm buscado soluções para os problemas das comunidades de sua abrangência, otimizando os valores naturais e socioculturais da região.

Fala-se muito em globalização, mas por que para os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento só se pode sentir e viver a globalização da pobreza, da miséria, da falta de saúde? Espera-se que haja para esses países também a globalização da riqueza, da saúde, da educação, da cultura, do desenvolvimento, da ciência, da paz, do amor.

Com esta publicação espera-se um estímulo aos cientistas, para que empreguem toda a sua inteligência, que para nossa honra não é inferior a nenhum povo, em prol do progresso do Brasil.

Obs: O autor, Prof. Dr. Rômulo José Vieira é Acadêmico da Academia de Ciências do Piauí; Acadêmico da Academia de Medicina Veterinária do Piauí; Acadêmico correspondente da Academia de Medicina Veterinária do Ceará; Acadêmico correspondente da Academia Pernambucana de Medicina Veterinária.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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