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na essência nada muda
não muda o dente siso
a noite que se finge dia
o outono que se desenha folhas
a bala perdida na carne
o brilho nonsense do punhal
os corvos nos umbrais de brasilia
nada muda por aqui
não muda este imenso fascínio
que a morte exerce em nós
nem a essência deste final
o grande e permanente medo
de perdermos este chão
que um dia irá enterrar
o engano de sermos humanos.
Obs: Imagem enviada pela autora (para o baú de cristal do poeta Jose Couto)
Imagem: Fotografia de obra de Steven Toes
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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