A nova Mulher-Maravilha nasce com o dever de desmistificar mitos e culturas machistas impostas ao gênero feminino e acreditamos que toda e qualquer soma é positiva (matematicamente comprovado) e este longa marca sim a linha do tempo do nosso planeta em prol da equidade. Começando pelo fato de que Patty Jenkins é a 1° mulher que dirige um filme de super-herói, passando pela reformulação do ÍCONE Mulher-Maravilha (sem o aspecto apelativo sexual) e reforçando no sentido de que, toda representatividade feminina, seja em qual linguagem for, importa. Terminando no ponto que este é o 1° filme produzido exclusivamente para uma super-heroína, e que a protagonista é israelense (Gal Gadot).
A gente sabe que a linguagem cinematográfica influencia muitas vidas e no caso de Mulher-Maravilha ela conversa e fala com muitas culturas com uma força visível e invisível. Há sim uma ousadia muito bem vinda.
Já a produção em si não é a melhor da DC Comics, mas tão boa quanto as últimas (Batman Vs Superman e Esquadrão Suicida). Uma pena que as batalhas não são tão intensas e a luta corporal da Mulher-Maravilha com os vilões meio que se resumem ao que você já viu nos trailers. Mas na realidade, o longa se faz necessário para o entendimento da história de Diana Prince (Gal Gadot), uma princesa Amazona da ilha de Themyscira, que foi treinada desde criança pela sua admirada tia, Antíope, General e irmã da Rainha Hipólita, mãe de Diana. Então jamais você se sentirá desiludido (a), mas sim uma necessidade básica de continuação, de quero mais.
Obs: A autora é Jornalista, Fotógrafa, Editora-Chefe e CEO da Revista Click REC, e Agente de Direitos Humanos.
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