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Às vezes, fecho os olhos
e vejo o menino descalço
pisando em poças de felicidade
que a chuva inventou

Vejo-o deitado no chão
ao lado da mãe
saboreando origamis de nuvens

Às vezes, fecho os olhos
e vejo o tempo desenhando sonhos
no coração do menino-moço
que sorri para as estrelas
e conversa com a lua

Vejo-o diuturnar
na colheita de versos imaculados
para a flor-mulher

Às vezes, abro a minha alma
e minha alma me revela
que meus ontens
sempre serão atuais.

Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.

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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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