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– Ei… Dono das chaves… Do tempo… Do espaço… Das trancas e das portas… Colocou-me aqui dentro por quê? O que fiz? Neste planeta tem mortes, sofrimentos… Tudo de ruim… Não quero ficar? Sei… Não pertenço a este lugar… Tire-me então… Como? Não sei… Vc sabe… Envia uma nave, abre um portal. É preciso deixar este corpo terreno? Tudo bem… Mande um de seus governantes para exterminar esta matéria… Não quero ficar presa nesta bola sem chão… Preciso cumprir minha sentença? Então qual a missão? O que fiz para estar aqui? O que devo fazer para sair? Viver neste terreno é terrível. Liberte-me… Não acho justo pagar por um crime que nem sei ao menos qual foi… E se pedi para vir, não me lembro quando, nem como. Passa o filme da petição… Não quero ficar neste gira, gira. Rola e rola e onde nada se resolve. Tem gente morrendo de frio… De fome… De dor… E desamor Ah!!! É só assim que se sai deste planeta prisão? Então devemos agradecer aos governantes corruptos, culpados de tantas saídas naturais. Oh!! Santa ideologia… Canonizada pelos vis e metais… Aporte em meu cais, e me envia de avião para a outra dimensão.
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Obs: Da Série – Pequenos Contos Poéticos.
Bauru/SP
Imagem enviada pela autora