1 de abril de 2017
Por que saber das horas
Se as palavras eram as certas
Se os olhos contemplavam
Quietos, fixos, sem fim
Se todo ali estava repleto de mim
Por que saber das horas
Quando nada importa mais
Além d’um momento que se eterniza
E está tudo certo,
Até mesmo a chuva
Molhando as asas dos pássaros,
Até mesmo o latido intermitente
De um cão carente
E está tudo certo,
Se tudo estava ali
Naquele momento
E era tudo o que importava
Obs: A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/
Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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