1 de abril de 2017
no intervalo
entre
um poeminha
e outro
eu existo
um instante
: é quando
frito
meu bife
cozinho
meu arroz
esquento
o feijão
(de caixinha)
tomo
uns cafezinhos
ou
muita cachaça
e lavo
em cloro puro
minhas roupas
sempre
imundas
de sangue
e realidade.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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