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Na estrela azul
pássaros órfãos
cobertos de cinzas
cantam a fome.
Sementes agonizam
querendo romper silêncios,
experimentar beijos da brisa
carinhos do sol.
Na estrela azul,
fios de água enlameados
varrem cardumes oceânicos.
Crianças feitas de ossos
sem sorrisos, sem ternuras,
não têm estômago.
Em apocalipse
a estrela azul
se metamorfoseia em outra cor:
na cor da morte.
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem enviada pelo autor.