15 de abril de 2017
Estive bebendo do teu cálice:
o cálice da liberdade
que embriaga sem retirar a lucidez.
Bebi o quanto pude suportar
durante vários dias.
Só parei no momento em que percebi
que uma força estranha
estava penetrando de dentro para fora
esfacelando minhas entranhas.
E foi caindo das minhas mãos a posse,
dos olhos o fingimento,
do coração o orgulho,
do corpo a escravidão.
( 02.09.2004)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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