Ana Eliza Machado 15 de abril de 2017

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Já fui carvão.
Já fui mármore.
Já fui grafite.

Pedra, pedra, pedra.

No meio do caminho,
ladrilhando com brilhantes,
essa rua que é minha.

Ah, se a poesia fosse minha!
Seria pedreira, não seria abismo.

Rolo, me enrolo.
Todo tipo de pedra.
Que forma, que funda, que funde.
Que vence, que vende, que vicia.
Polidez.

Pedra, pedra, pedra.

E eu no meio do caminho

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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