Aldo CB 1 de março de 2017

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Manhã de domingo, céu nublado, da janela vejo as montanhas tão próximas. Em mim, saudade de ti, intensa. E dói. És mais presente. Choro. A melancolia se espalha por tudo que penso e faço. O chá, a torrada, a fruta compartilham, entendem e preservam o meu silêncio. Sou um silêncio de saudade. Tento mudar, pensar na montanha, no céu nublado, na cor da fruta e vejo tua cor, teu vestido, teu sorriso. E voltas: sentada estás no sofá ou à mesa comigo. Percebo: mais do que na casa, tu descansas em minhas mãos e sonhas em minha pele. Não há o que fazer. E passam as horas. O tempo é assim: ele passa, ele para, ele nada diz, ele é como agora és em mim. Saudades de ti. Ocupas meu olhar úmido.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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