15 de fevereiro de 2017
não sei poetar o amor
nem a vida
ou coisas que mereçam aplausos
sou poeta das miudezas
(estas que escapam aos grandes)
e dos silêncios que gritam no corpo
meu amor à palavra
é feito de liberdades e imensidões
e é deste jeito indomável
que ela busca trafegar em mim
assim
sem qualquer lei
me conduzo e me confronto e me consumo
neste que é meu pouso necessário
: a poesia
Obs: Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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