15 de fevereiro de 2017
O corpo jaz no asfalto. Pessoas curiosas o cercam.
Morte rápida, brusca, chocante.
Num atravessar, a vida se foi. Nada mais restou.
Apenas aquele corpo de homem atleta.
Nada mais se ouviu daquela boca carnuda.
Nada mais se viu como gesto de um homem de bem.
Nada mais se permitiu àquele coração que amava tanto.
E o corpo repousa no asfalto. Um repouso fervente.
Sem auxílio não mais para recuperar a vida,
Meramente transportá-la para outro espaço.
Nada mais ficou na terra. Somente a matéria.
Nada mais…
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
busca
autores
biblioteca