E com olhar distante
Esperando quase sempre
Pela compaixão alheia,
Lá está o ser humano
Mais que especial
Isolado pelo preconceito,
Abatido pela insensibilidade
E dominado pelo medo…
Outros se esbaldam com seu mundo único
E “atrapalham” a rotina normal
Sem esperar entendimento pelos seus atos, Atos estes para chamar a atenção Cobrar afeto e sugerir mudanças, Mas ainda os olhamos com desconfiança e medo, Relutantes em aceitar suas condições Físicas e mentais.
E lhes resta apenas
A opção de se agarrarem na esperança
De uma inclusão verdadeira
Na qual tenhamos, todos, respeito
E possamos proporcionar
Ambientes de companheirismo,
Reconhecendo-os como especiais
Que sempre terão muito a nos ensinar
Sobre suas limitações
E suas possibilidades
De conquistar esse mundo desafiador…
Obs: O autor é Professor da Rede Pública Municipal de Santarém.
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA. Técnico em Educação na Rede Estadual. Especialista em Ciências Sociais para o Ensino Médio e autor do livro – Brinquedo: Contos e Poesias.