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As cicatrizes apontam
Uma vitória dolorosa
Tente não apagar
O que lembra a tua luta
Seus dias de labuta
Voltei os meus olhos para o céu
Ele não estava ao lado do sol
Nem andando sobre o mar
Senti-o mais perto,
Ele foi morar
Dentro de mim
Conteve-se,
Não mostrou sua força
Apresentou-me suas chagas
Pra recordar-me
Que Ele não desejou esquecer
Nem apagar sua marca
Que denunciava dor
Pois nossa pele traz a memória
Que apesar dos pesares
Sobrevivemos,
De alguma forma nos reerguemos
E que nossos monstros insistentes
Ainda não venceram.
Ainda estamos aqui
Pra lutar mais uma vez
E cada tombo
Endurece o lombo
Cria calo, dá coragem
E você decide não se calar.
Vai a luta,
Vira o jogo
Ou inventa
Outra forma de jogar.
E Quando você
Novamente cai
Ele não se cansa de mostrar
Suas mãos e seus pés
Que antes era marca de morte
E logo depois
Nasceu uma ,marca de vida.
É um novo ponto de partida
Para conversar
Com a eternidade
Que não tem idade
Não tem finito
Não tem faminto
Nem Labirinto.
Está tudo claro
Pra todo mundo ver
A glória chegou
A crise passou
O monstro morreu.
Tudo cicatrizou
A marca me mostrou
Quem eu sou,
Quem eu fui
E quem venceu:
Foi Ele, Foi o amor.
Obs: O autor é Psicólogo, palestrante, terapeuta de família casal.
Imagem enviada pelo autor.