Djanira Silva 1 de janeiro de 2017

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Sentir, amigo, a dor da tua ausência
Fez-me pintar enterro inusitado
E então criei com grande irreverência
Um céu aberto a qualquer pecado

Mulheres, prostitutas, sem decência
Abriram espaço sobre um céu nublado
Tentando te entregar como indulgência
Todo prazer que aqui te foi negado

Tachado de ateu e irreverente
Fui criticado tão acerbamente
Que me senti um criminoso vil

Se por acaso cometi um erro
Foi ao tornar famoso o teu enterro
Pintando teu caixão de azul anil

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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