Angela Borges 15 de janeiro de 2017

foto Angela Borges

E na monotonia, o novo inexiste, o velho se repete sempre
De novo, nada se modifica, nada se metamorfoseia.
O novo insiste em não surgir, teima em se manter morto.

De novo, as coisas se perpetuam numa rotina enfadonha.
De novo, o que é novo esmorece, não aparece.
De novo, transformar parece ser algo proibido.

Desprovidos de criatividade, os homens perambulam
Num vaivém de corpos, cenários imutáveis se sucedem
E de novo, nada de novo acontece.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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