Rômulo Vieira 1 de janeiro de 2017

Para nascer precisamos da boa vontade delas, carregando-nos por nove longos meses. E já neste período as provocamos, incomodamo-nas com aqueles chutes folgados, procurando espaço para nos esparramar. Elas pacientemente entendem e sentem-se até felizes com os nossos ponta pés, falando para todo mundo da alegria de sentirem nossas cambalhotas.

Ao nascermos precisamos do seu calor, que nenhuma incubadora poderá substituir. Só quem não sentiu aquele calorzinho diferente é que pode achar que a incubadora substitui o colo de uma mãe.  Aquela máquina até pode nos aquecer o corpo, mas nunca aquecerá as nossas almas. Elas (máquinas) garantem a sobrevivência daqueles apressadinhos que quiseram sair do ninho materno, onde tudo é paz, conforto, bem-estar, amor e esperanças. E que nutriente é mais completo do que o leite materno! Nenhum cientista conseguiu produzir ainda o sucedâneo perfeito. Existem vários produtos que podem alimentar os recém nascidos, mas nenhum alimenta com tanta vida, como o leite das mães adoráveis.

Elas também nos ensinam a caminhar, não só os primeiros passos, mas a buscar a vida que nos faça sentirmos “gente”, elas é que são as luzes para os nossos passos, durante toda as nossas vidas. Começamos cambaleantes, caímos muitas vezes, mas sempre temos as mãos daquelas que nos levantarão por todas as nossas vidas, em todos os sentidos de nossas existências.

Com elas aprendemos as primeiras palavras e por elas seremos estimulados a gritarmos sempre por nossas necessidades. Com elas aprendemos a lutar por aquilo que queremos, e com elas buscarmos nossos ideais e aprendemos a consolidarmos nossas idéias.

Com elas aprendemos a sentir e a expressar o maior dos sentimentos, com elas descobrimos o que é o amor.  Por elas estudamos, trabalhamos, lutamos e damos sentido as nossas vidas. Vivemos, sonhamos e desejamos a mulher ideal, aquela que traga a paz e proteção de uma mãe; que tenha a capacidade de nos ensinar muito, como a nossa primeira professora; que nos encante como a primeira namorada; que nos proporcione paz, conforto, segurança , amor e felicidade como uma esposa; e que no entorpeça da paixão desenfreada e alucinante como uma amante.

Por elas vivemos, sofremos e até morremos, mas mesmo na morte seremos acolhidos por uma mulher, aquela que transformou o mundo, que trouxe-nos o redentor, AQUELE que nos perdoou por não reconhecermos a grandeza das mulheres e por, as vezes, não sermos como ÊLE desejou que fôssemos. Salve as mulheres! ah mulheres…

Obs: O autor, Prof. Dr. Rômulo José Vieira é Acadêmico da Academia de Ciências do Piauí; Acadêmico da Academia de Medicina Veterinária do Piauí; Acadêmico correspondente da Academia de Medicina Veterinária do Ceará; Acadêmico correspondente da Academia Pernambucana de Medicina Veterinária.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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