No sítio do Garrote o Sr. Juvenal tem um barreiro que parece uma concha de batismo. Um dia em que a Comunidade refletiu sobre o batismo de Jesus, alguém falou: Por que não vamos até o barreiro? A lua está clara! – Num instante apareceu um João Batista, vestido com um cobertor grosso: Eu sou a voz que clama no deserto! – Fomos até a entrada do barreiro que passou a ser o Rio Jordão. TODOS ACORRERAM A ELE, PEDINDO O BATISMO E CONFESSANDO SEUS PECADOS! Fizemos o exame de consciência, e João advertiu: FAZEI PENITENCIA! Depois renovamos as promessas do batismo, e o Batista aspergiu os presentes com a água do Jordão. Entrou no rio um menino de doze anos que foi batizado, e de cima de uma árvore saiu uma voz que dizia: ESTE É MEU FILHO MUITO AMADO. Isto se deu em setembro, mas agora o rio Jordão secou também, e Jesus foi impelido ao deserto para enfrentar o grande jejum.
Obs: O autor é Frade Franciscano, nasceu na Alemanha em 1940.
Chegou ao Brasil como missionário em 1964. Depois de completar os estudos em Petrópolis atuou no Piaui e no Maranhão. Exerceu trabalhos pastorais nos anos 80 em meio a conflitos de terra. Desde 1995 vive em Teresina no RETIRO SÃO FRANCISCO onde orienta pessoas na busca da vida espiritual.
Foto enviada pelo autor.