15 de dezembro de 2016
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Era madrugada e o frio congelava. Ao relento tentava entender o que sentia. Faltava alguma coisa, e não sabia o quê seria.
Não queria ser mais um problema em família e sofria.
Tremia de frio, e o dia demorava a chegar. Mas, Maria ria: “cadê o sol que não chega nunca”.
O colchão, ninho de pulgas. Agradecia a Deus por não estar sozinha. Só lhe restava encolher o corpo e o pensamento.
E esperar renascer aquele que seria para muitos: um novo dia.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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