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Fim de tarde nos Jardins de Luxemburgo. O sol frio do outono espalha sua luminosa luz sob as arvores centenárias desse jardim real. A beleza que se descortina é inacreditável. Tons e tons de ouro cobrem as velhas árvores que daqui a pouco serão desnudadas pelos ventos de novembro.
Tudo em Paris é poesia, ou eu a vejo com os olhos do amor? Para mim ela é sempre uma festa de luz, de cores e cheiros. Agora, que estou caminhando para o inverno da vida, chama à minha atenção o grande numero de jovens belos, felizes e sorridentes que passam. Antes não os notava, talvez por pertencer ao seu mundo.
Tempos atrás costumava enfrentar os ventos frios e passeava entre as arvores douradas do jardim. Hoje prefiro me refugiar neste tradicional Bistrô, local quente e aconchegante e me deliciar com uma borbulhante taça de champanhe para brindar à vida. Um raio de sol derrama-se no líquido dos deuses transformando as bolhas em estrelas cintilantes.
A minha volta muita gente. Senhoras elegantes riem, conversam e lêem sempre acompanhadas de uma taça de vinho ou uma xícara de café. Não existe preconceito pelo fato de estarem sozinhas. Desconhecidos passam indiferentes. Para mim isto é vida. É o que de melhor Paris oferece aos seus visitantes. (Outono/2011.)