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Deparei-me de frente ao espelho e percebi o quanto o tempo correu, o quanto o tempo corre… Parece, quase sempre, andar em descompasso ao ponteiro do relógio. E embora marcado, aprisionado… ele tende a ser psicológico: um tempo atemporal. Um tempo que tem tempo próprio: o tempo de tempo ser, de tempo dar (parafraseando o poeta Paranatinga ).
Embora a nossa vida caminhe com o tempo, o difícil não é ir com ele, difícil mesmo, nas palavras de Jorge Cooper, é arredar o tempo/não correr para trás com o tempo/ estar na eternidade com o tempo.
Mas ainda, o tempo é o senhor das realizações e ao mesmo tempo, das frustrações dos sonhos. E como diria Cecília Meirelles:
Esperarei pelo tempo
Com suas conquistas áridas.
Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.
Imagem enviada pelo autor.