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Existe uma criança escondida atrás do tempo
proibida de se manifestar.
Os brinquedos estão empoeirados,
a memória trancou a porta e escondeu a chave.
Existe uma criança perdida no subsolo,
no labirinto onde moram paradigmas;
quebrá-los é se vestir de insensatez,
é se ferir com o desconcerto do mundo.
A última estação não tardará.
Não há reposição do tempo desperdiçado;
é preciso voar mais de uma vez a cada dia,
infringir roteiros padrões para alcançar estrelas.
Existe uma criança enclausurada
nos olhos que já viram muito
e não compreenderam nada.
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem enviada pelo autor.