Deus não é ideia, mas relacionamento. Não é solidão mas comunhão, família, comunidade de amor. Por isso, a contemplação do mistério da Trindade, nos ajudará a compreender a oferta da comunhão com Deus.
É preciso, contemplar a humanidade de Deus como a maneira mais sensível e, portanto, mais real e mais eficaz de tornar-se oferenda à humanidade toda e, dispensando as palavras, dizer a cada homem e a cada mulher de ontem e de hoje: “Eu amo você!”. Eis a verdade que deve orientar e animar toda a nossa existência.
É preciso cultivar a docilidade de coração para acolher, em todos os momentos de nossa vida, a ternura de Deus manifestada na criança de Belém. E acolher essa ternura implica comprometer-se, com empenho, para, no hoje da história, o único momento real, acolhê-lo em cada pessoa humana, particularmente nos fracos, nos pobres e sofredores, com seus dramas, sofrimentos, esperanças e aspirações. S[o assim será possível a civilização do amor, pois Deus continuará encarnando-se na história humana e redimindo-a, ao mesmo tempo.