Lug Costa 1 de outubro de 2016

Volto com a lágrima nos olhos secando
esperando o momento de poder finalmente enxugá-las
longe dos olhares indiscretos das pessoas
que finge estarem preocupadas com o meu sofrimento.
Escondo entre as mãos trêmulas
a discriminação dos olhares hipócritas dos vizinhos.
A dor é minha, e de mais ninguém.
A cruz é minha,
e ninguém possui a dignidade de transportá-la
que não seja os meus próprios ombros.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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