15 de outubro de 2016
Na dinâmica do ir e vir, do chegar e partir
Uma misantropia faz morada n’alma.
O riso desaparece, o olhar ganha opacidade,
O lábio parece enrijecer-se
Numa misantropia temporária, ela esmorece.
Ao redor, as coisas e as pessoas são de pouca valia
Um interesse que passa a se desinteressar,
Um universo apático, sem brilho, sem vida.
Na efemeridade da vida, tudo é temporário.
Nada permanece, a transitoriedade é um fato
O triste depois se alegra, o riso se converte em lágrimas,
O ódio se transforma em amor…
E a misantropia temporária dá lugar à alegria.
É o reinar de um felicidade que parece não ter fim.
Na gangorra da vida, os sentimentos se mesclam.
E as pessoas caminham acompanhando ritmos…
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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