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Durante as eleições municipais, com as mais diversas propagandas políticas, estive refletindo sobre esse assunto e o amplo alcance que possui. No ano de 2016, o Brasil está em período de eleições para vereadores e também para prefeito, os quais se tornam pessoas absurdamente “sociáveis” e amigas da população, demonstrando carinho e interesse em atender suas necessidades.

Porém, é notório que há vários candidatos que não possuem conhecimento e competência necessários para gerir uma cidade ou representar a Câmara municipal, quando se analisa as propostas e a sua postura política, mediante propagandas ou no caso dos candidatos a prefeito, por meio dos debates realizados nas emissoras de televisão.

Diante disso, os telespectadores podem avaliar de uma forma mais criteriosa os concorrentes, uma vez que, nos debates, os quais acontecem ao vivo, são necessárias respostas objetivas e que sejam coerentes, a fim de demonstrar seriedade e comprometimento com a população do município, sendo assim, o eleitor poderá analisar e confiar o seu voto naquele que se mostra ser capaz.

Por outro lado, os candidatos a vereadores, os quais, na cidade de Uberlândia somam mais de 650, sendo pertencentes aos mais variados partidos e coligações que se propõem a assumir o poder Legislativo na Câmara do município. Teoricamente, o papel do vereador seria representar os interesses da população perante o poder público, criando leis que atendem as pessoas de uma forma geral, e não normas que abrangem interesses particulares.

Entretanto, outro quesito que nos leva à reflexão, são as centenas de candidatos que existem, e será que todos esses estão, realmente, preparados para assumir um cargo que exige tamanha responsabilidade e comprometimento com os cidadãos? Os critérios que fazem da candidatura são suficientes para, caso sejam eleitos, estarão aptos a gerir de forma consciente e sensata?

Em suma, é de grande importância, que todos os cidadãos tenham consciência plena em relação ao seu voto, não se iludindo com falsas propagandas ou pela compra de votos, algo que está se tornando banal na sociedade, e que deve ser fiscalizado ainda mais pelas autoridades competentes, e, se necessário suas punições também deverão tornar mais rigorosas. Ademais, vale ressaltar, que os indivíduos deverão ter senso crítico na escolha do seu candidato, pois, uma grande maioria busca uma forma de alienar as pessoas, e assim, adquirir os votos.

Obs: A autora é natural de Uberlândia e cursa Direito.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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