1 de setembro de 2016
Tenho, agora, algumas dores e um muito de melancolia. Ando com a tua lembrança a escoar em mim. Não és mais real. Quando serias? Onde tudo me parece miragem, a melodia dos sentimentos abre-me caminhos mais sofridos. Perco-me e prezo-me em descobrir qualquer racionalidade a fim de parar e olhar e sorrir e dizer, em silêncio, teu nome. Pronunciá-lo por exercício de ouvi-lo em plenitude dentro de mim. O que me dói? Que partes de mim se dilaceram se tudo ainda é um todo em solidão? Agora me abandono e me deixo aqui nas dobras de tuas palavras e de teus carinhos plantados no acalanto de minha memória. Parece cansaço.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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