1 de setembro de 2016
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Não consigo conter a dor que tenho
Nem devolvê-la à aridez de um mundo
Onde o mistério da vida é tão profundo
Quanto esse abismo de onde agora venho
Nas malhas do impossível então despenho
Do poço de tristezas vou ao fundo
E deste vendaval triste e infecundo
Tento sair e logo me detenho
Ali eu sei, findou minha jornada
Findou o sonho, terminou a estrada
Os caminhos de ir e retornar
Já não posso ficar e nem partir
Pois não tenho sequer para onde ir
E se for, não terei pra quem voltar
Obs: Texto do livro da autora – Saudade Presa
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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