Nosso País, com a realização das Paralimpíadas no Rio de Janeiro, demonstra como o poder público e a grande mídia da nossa Pátria Amada tratam a inclusão social de pessoas com necessidades especiais.
É um evento esportivo que agrega muita garra, força de vontade e superação desses atletas brasileiros que defendem uma bandeira como se fosse um manto sagrado, mesmo não recebendo o reconhecimento merecido por seu honroso esforço. Suas histórias se confundem com a história de milhões de “invisíveis” dentro de uma sociedade classista e preconceituosa.
Essa gente compete com a desigualdade e a falta de investimentos mínimos para que suas vidas pudessem transcorrer o mais próximo da normalidade possível. Mas o que vemos é um desprezo midiático e um evento sem grande aceitação do público em geral.
Nossos atletas ainda lutam por reconhecimento e por políticas públicas de inclusão que lhes garantam uma cidadania plena e uma inclusão verdadeira nos variados espaços sociais. São pessoas quase invisíveis, lutando contra o preconceito e querendo apenas ser vistos como cidadãos contribuintes dentro dessa Pátria Amada de uma normalidade marginal.
Obs: O autor é Professor da Rede Pública Municipal de Santarém.
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA. Técnico em Educação na Rede Estadual. Especialista em Ciências Sociais para o Ensino Médio e autor do livro – Brinquedo: Contos e Poesias.