15 de setembro de 2016
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Se eu fosse um
Passarinho
Esqueceria as
Folhas mortas
Do passado
Arrancaria as
Ervas daninhas
Do presente
E passearia
Suavemente
No céu azul
*
Mas como
Não sou um
Passarinho
Vivo à cata
De migalhas
Vivo em busca
De palavras
Assim
Pequenininhas
Que possam
Traduzir
Por um segundo
A imensidão
De eternidade
Presa aqui
No meu peito
(“Quem escreve não se cansa de buscar”, Patricia (Gonçalves) Tenório, 06/08/16, 07h55)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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