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Qual será a fórmula secreta? Não a da felicidade, não a do amor, não a da vida. Mas a do equilíbrio.
Qual será a fórmula para que nós, seres imperfeitos, consigamos atingir um equilíbrio entre corpo e alma, entre realidade e sonho, verdade e mentira?
Entre todos os paradoxos enfrentados diariamente, me pego pensando nas fugas. E quantas pessoas ao tentarem fugir, se perderam.
Que fuga é essa, que consume o corpo e a mente? Que fuga é essa que em um minuto te inibe e no outro destrói? Que fuga é essa que te leva fundo em um poço onde seus companheiros são somente você e seu vício?
Há no poço uma consciência? Há no poço uma mão amiga que te ampara, te acompanha, te ergue?
Será a realidade tão pior assim, para que em fuga se negue a vida?
Se quer um conselho, quando o tédio, a insegurança ou o medo da realidade pousar sobre seus ombros, abra a janela. Escute uma música. Converse com um amigo. Leia um livro. Afaste da mente o que te perturba e a ocupe com o que te faz bem agora, e o que te fará bem depois.
Não há fuga melhor para um desamparo da vida, do que viver.