Malu Nogueira 1 de setembro de 2016

2009-01-30_220800

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Ataviei o meu amor
Para que a verdade sempre me falasse
em casa ou na rua
Para que sentisse no meu pedido
Fidelidade e não desenlace.
Queria um amor que colaborasse
E não entrasse em tanta decadência
Sem onda de momento.
Que não sabe o que dizer.
Queria um amor ensaboado
De chamego, odor e sinos.
De alertas nos olhos
para tirar a trave de uma noite procelosa.
Queria um amor doido,
gostoso e perfumado
sarado e desvairado.
Sedento por mim.
Queria um amor
cego por meus encantos,
presente para minha vida
brinquedo misterioso
que não foi embrulhado
Em papel de mercado.
Queria um amor de futuro soberbo,
Que soubesse o que faz,
sem medo ou meias verdades
Que não se transfigurasse em camaleão.
Um amor de homem menino
dourado e completo,
do jeito que Deus fez
Enfeitado em esperança.
Para germinar na minha vida,
colorir o meu lar.
Trancando o tempo com força,
Para não trazer escuridão externa,
Seduzido por meus beijos,
Numa fogosa entrega
Entre o entardecer e a noite
Em provas de felicidade
De colher em colher.
Sem esconder o pecado,
Só o jeito carinhoso
De querer o meu querer
Sem lembrar de assim-assim
Sem lama, nem embaraço.
Só o vale do meu desejo.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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