1 de agosto de 2016
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cassioamaral.blogspot.com.br
Os destroços luz refletindo tarde vida pulsando o mar revolto passagem tempo imagens as pegadas apenas miragens.
O sal me lambe o corpo agora oco, hermo perdi no tangir da ida, vim perdi.
A nau à deriva… Olho o mar com o baldinho de minha filha na mão, ela grita distante:
“Pai, traz mais água para fazermos um castelo ou uma piscina”.
Meu olhar no horizonte não percebe o vento que benze meu corpo, a água escorre no instante em que tudo é incalculável. O absurdo abre a porta da solidão,porque minha chaga te agride em cheio.
Obs: Imagem enviada pelo autor (Tela de Pollock)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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