15 de agosto de 2016
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Nestes dias sem cor, sem luz, sem vento
Só as sombras se movem em agonia
Lançando nos umbrais do esquecimento
Lembranças à espera da anistia
De uma saudade que me traga alento
Na imensa solidão que se anuncia
No limbo abissal de um sofrimento
Que torna a noite cada vez mais fria
E deixa na alma esta dor pungente
A mostrar que a vida é tão somente
Promessa, sonho, ilusão, mentira
E ao chegar o fim da caminhada
Do que ela deu já não nos resta nada
Pois tudo o quanto dá ela nos tira
Obs: Texto do livro da autora – Saudade Presa
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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